sábado, 20 de dezembro de 2008

O Primeiro Jornal da Escola Municipal "Larissa Rossetti Travaglini".



Editorial:

Esta é a primeira edição do jornal “Pirambulando” da Escola Municipal “Larissa Rossetti Travaglini”, que vem neste momento apresentar a quem está do outro lado do jornal um pouco sobre quem somos.
“Pirambulando”, porque vivemos circulando os diversos cantos: o da curiosidade, da criatividade, das brincadeiras, da fantasia, da imaginação, da alegria, das descobertas...
Um jornal que se propõe a trazer para comunidade da escola, para o bairro, para a população de Piracicaba e a quem queira conhecer, o trabalho que vem sendo realizado.
Nesta edição a proposta é apresentar a história da Escola, o projeto que vem sendo realizado pelas professoras, desde o berçário com crianças de quatro meses até as professoras do jardim 02, com crianças de até seis anos. Os assuntos tratados vão de encontro ao que vem sendo realizado: a construção de um trabalho em que as diversas linguagens presentes no universo da infância se encontram - os jogos, as brincadeiras, as literaturas infantis, sendo no coletivo infantil que se permitem a construção das culturas infantis e novos saberes.
Gostaríamos de agradecer ao Osmar Fernandes e aos nossos parceiros que viabilizaram a tiragem deste jornal que é produzido na escola e tem como objetivo a publicação semestral. Sua distribuição é gratuita, atingindo a nossa comunidade e a população de Piracicaba.
Esta é uma edição virtual, para ampliar o nosso leque de comunicação.
Esperamos que você goste e se quiser depois contar pra gente o que achou, ou esteja entre nós da equipe.
Boa leitura.
Um forte abraço!

Diretor Peterson Rigato da Silva.
E-mail: larissarossetti@gmail.com






Índice
Basta ao “não dos ADULTOS”: por uma cidade que respeite as crianças.
Diretor: Peterson Rigato da Silva

As codornas do amigo Henrique: experiência vivenciada pelo coletivo infantil.
Professoras Elisabete e Mara.

As histórias e o prazer de ler Gibis: Trabalhando com a turma da Mônica.
Professoras Maria e Patrícia.

Nossa História: As imagens da Infância para os adultos.
Professoras: Wlaudia, Eliana, Daniela, Edriérica, Adriana, Luciana.
Estagiárias: Clemência, Caroline, Aline.


Remédio ou Veneno?
Agente de Saúde Denildes.

As descobertas do Projeto “Meu Corpo e Minha Casa”.
Professora: Adriana Valéria.

A arte como um instrumento de inclusão: experiência do ateliê.
Professora Bilíngüe: Thais

E o pé de feijão...
Professoras: Graça e Heleslin.
Estagiarias: Priscila e Beatriz.


Um lugar chamado: Larissa RossetTi TraVaGlini.
Eliana e Solange, representantes do conselho de escola e diretor Peterson.





Basta ao “não dos ADULTOS”: por uma cidade que respeite as crianças.

O mês de Outubro foi recheado de magia e de muitas experiências entre nós crianças e adultos, estes adultos que nos cercam que ficam um bom tempo com a gente, neste lugar que chamam de escola. Um lugar diferente de casa, com adultos que não são nossos pais e mães, nem avós, nem tios e tias e sim nossas primeiras professoras, criançológas, criancistas que convivem e compartilham com nós crianças as descobertas deste espaço que é a Educação Infantil.

Brincadeiras foram sendo inventadas, a gincana foi um momento de adultos e crianças brincando juntos, algo diferente estava acontecendo na nossa escola no mês de Outubro, colocaram um calendário do que iria ocorrer no mês, estes adultos são espertos né? Não tinha como faltar! As professoras sempre estavam falando o que iria ocorrer no dia seguinte, deixando em nós uma pitada de “queremos saber mais”. Começamos a enfeitar a escola, os espaços agora tinham novas caras e estava chegando o dia da nossa primeira festa, um café da manhã à fantasia, todos fantasiados, todos brincando, que legal.
O tal dia chegou, foi uma grande festa, via Homem Aranha chegando com a Branca de Neve, a Bruxa e a Fada conversando, o Palhaço com o Vampiro dando risada, uma Cobra e uma Egípcia, até tinha um tal de Lancelot, que festa mais LOUCA, que café da manhã, acho que nunca vou esquecer deste dia. E depois dizem que nos crianças não sabemos nos divertir, são os adultos que têm que voltar a ser crianças para compreenderem o nosso mundo, porque nós crianças ainda não somos adultos, esta é a diferença! Neste dia tivemos muitas coisas: balão pula-pula, cama elástica, algodão-doce, pinturas, que diversão.
Que semana! E o mês só estava começando...
Muitas coisas foram ocorrendo, fizemos algumas excursões pela cidade: Zoológico – Paraíso das Crianças, Estação da Paulista, Parque da Rua do Porto e um circuito pela cidade com o Trenzinho da Onça. Experiência foram feitas e descobrimos muitas coisas, o papel misturado com cola, farinha e água vão dá uma bela massa, o papel machê, que fomos construindo as nossas engenhocas. Recebemos algumas visitas, a equipe do “Projeto Capoeira na Periferia” com a apresentação das Crianças da Flauta Doce e um palhaço muito divertido que deixou a sua marca nas crianças.
O lugar da escola é de experimentar as diversas sensações, é um espaço público em que nós crianças podemos nos expressar e dizer através da arte, da poesia, do brincar, da literatura infantil, da fantasia o que sentimos e diante disto temos as nossas professoras, que são maravilhosas que permitem esta descoberta. Criançológas e criancistas que viajam neste mundo mágico que é a Educação Infantil, permitindo que nós crianças possamos dizer não aos “não dos adultos”, respeitando o universo das infâncias.
Do criancista e criançológo Peterson Rigato da Silva.





As codornas do amigo Henrique: experiência vivenciada pelo coletivo infantil.

Mamãe do Henrique, Marília, trouxe para a escola: duas codornas e dois ovinhos. Dando continuidade aos estudos realizados pela turma do Jardim 01 - crianças de quatro anos, no projeto “O dia dos animais e das aves”. A mãe de Henrique fez uma breve explicação sobre a alimentação das codornas, que se alimentam de ração e água e que a codorna põe um ovinho por dia. O Henrique relatou que só pode cozinhar os ovos e não fritar, pois seu pai disse que não são branquinhos, iguais aos das galinhas. A professora então comentou que a galinha caipira bota ovo de cor avermelhado. O Henrique afirmou que a Galinha caipira, recebe este nome, porque no sítio tem muitos Caipiras. A Gabriela lembrou que as galinhas que botam ovos brancos, são criadas na granja.
As crianças em diversos momentos vão construindo hipóteses, novos conhecimentos e saberes, e dentro do coletivo infantil elas constroem as culturas infantis.
Durante a roda da conversa, o Vinícius ficou observando a forma como as codornas se alimentavam o Lucas então reclamou do cheiro das codornas, mais tampava o nariz e continuava a observar o que as codornas faziam. Várias crianças relataram que não poderia abrir à gaiola, porque elas são aves e voam, e ela bica e não morde.
O Khayo ouviu o som que elas produzem e pediu silêncio da turma...
As crianças fizeram o registro da atividade através de desenhos e convidamos as outras turmas para conhecerem as codornas do amigo Henrique. Foi muito prazeroso está atividade, aprendemos e continuamos aprendendo muito.
Professoras: Elisabete e Mara.





As histórias e o prazer de ler Gibis: Trabalhando com a turma da Mônica.
A turma do Jardim 02 – crianças de até seis anos realizaram durante o ano de 2008 o Projeto Turma da Mônica, que deu iniciou no primeiro semestre com a chegada das doações de gibis. A princípio, as crianças manusearam livremente observando as características dos gibis. Observaram o tamanho das histórias, personagens, propagandas e principalmente tentavam entender – ainda que sem ler – as mensagens que as histórias transmitiam. Garantindo as crianças a introdução ao mundo da linguagem escrita.
Como o manuseio foi livre, muitas vezes se encontravam de bruços, debaixo das mesinhas e discutiam entre si, os enredos das histórias.
No segundo momento, foram direcionadas algumas perguntas sobre o que estava se passando nas histórias e as crianças foram fazendo seus relatos. Conversamos bastante sobre as mais diferentes passagens. Falamos sobre os valores que elas transmitam, o que é certo e o que é errado, sobre como se sentem quando o amigo bate como a Mônica faz, se é certo apelidar os amigos, chamar de gorducho, baixinho... Procuraram também observar as expressões fisionômicas dos personagens, analisando os sentimentos que elas demonstravam: medo, raiva, alegria, amor, entre outras. Ah! Falamos sobre os nossos medos, também. Fomos juntos escrevendo o nome das personagens, observando seus trajes, a composição das famílias, as brincadeiras. Fomos pintando e conversando sobre suas características. Logo perceberam que o Bidu, cachorro da Mônica é azul e não poderia ser...
Tratamos dos conceitos matemáticos, dos números e numerais e até fizeram um sudoku infantil com os rostinhos das personagens! Foi legal observar que no gibi novo a Turma da Mônica cresceu e se tornaram jovens. Todos pensaram em seu futuro.
Teve muito recorte, colagem, desenho, e muito bate papo interessante. Vejam alguns registros sobre sentimentos que ocorreram na sala:
Raiva-
Pedro – não quero falar!
Rayane – tive raiva quando João Pedro me mordeu.
Gustavo – quando briguei com meu amigo.
William - quando o amigo brigou comigo.
Thomas – quando o gato me arranhou.
Laura – nunca senti!
Marcela – o gato me arranhou.
Isabelle – quando estou falando com minha mãe e minha irmã entra no meio.
Gabriel – quando o papagaio me picou.

Medo
Julia – muitas vezes , quando minha irmã me assustou.
Thiago – de escorpião.
Thomas – de apagar a luz.
Thiene – da foto do caranguejo!
Mauricio – medo de altura.
Patrícia (professora) – medo de barata.
Maria (professora) – medo de besouro.

Alegria
Rayane – quando fui ao Habib’s de moto.
Laura – quando andei de bicicleta.
Mauricio – meu gato ficou comigo.
Isabelle – quando meu pai montou a piscina.
Rafael – quando meu pai comprou vídeo-game.
Vinicius – quando me deixaram subir no pé de jabuticaba.

Amor
Thiago – quando brinco.
Thiene – quando abraço a minha avó e ela diz que eu sou um amor para ela.
Julia – quando abracei minha irmã.
Thomas – quando montei a árvore de natal.
Patrick – quando ganhei uma flor.
Laura – quando...?
Thiago – quando brinquei com meu pai.
Tamires – quando nadei na piscina. Amor sinto pelo gatinho.
Essas foram algumas falas, saiu muita coisa legal. Algumas crianças não quiseram falar nada,
só sorriam, concordavam e discordavam dos amigos.
Professoras Maria e Patrícia.






Nossa História: As imagens da Infância para os adultos.

O nosso trabalho realizado em 2008 com a turma do Berçário, teve como eixo principal, a criança e a exploração das diversas linguagens que se encontram presentes no espaço da Educação Infantil. Diante disto fomos trazendo as histórias que as crianças já traziam do seu ambiente familiar e das experiências construídas entre nós professoras e as crianças, através do brincar.
Nossas relações foram permeadas na construção de conhecimentos que se
deram ao longo do ano, no partilhar de um projeto denominado Vida - Identidade, em que nossos pequenos junto a suas professoras puderam vivenciar e compartilhar de diversas formas de aquisição de conhecimento que derivam de descobertas, das quais a especificidade dos bebês requer toda atenção, cuidado/educação e respeito por parte de todos que estiveram conosco reverenciando esse momento único da vida de nossas crianças. Presenciamos descobertas que podemos relatar em palavras um pouco do
muito que foi experenciado por nossas crianças junto ao grupo: nosso projeto permitiu que através do corpo elas expressassem seus sentimentos com seus dedinhos na tinta que percorriam folhas de tamanhos diversos, em que carimbavam os temas abordados referentes ao contexto da história contada, como exemplo da Joaninha e o carimbo de suas pintinhas pelos pequenos. E em outros momentos a sensação do sagu na bacia, a exploração da melancia, brincadeiras com água no solário e parque, nos brinquedos e tanque de areia, música, pintura e rabiscos com giz, tintas em diversos lugares e momentos, histórias e dramatizações na brinquedoteca, festa a fantasia junto à família pelo mês da criança, passeios e comemorações da escola e muito mais...Estivemos caminhando com nosso projeto em um contexto voltado com as reais necessidades das crianças e objetivamos conhecê-las cada vez mais para que esse projeto fosse de encontro à identidade de nossos pequeninos, e assim prosseguimos nos contos infantis, pois a cada dia foram se identificando com as histórias, com o manuseio de revistas e de livros recicláveis, com figuras e letras de músicas diversas expostas nas paredes da sala, jogo da memória, partes do projeto Literaturas infantis, o projeto Reciclagem, ambos acoplado ao Projeto Vida - Identidade, divulgados em reuniões de pais, e realizados em parceria com a comunidade escolar.
Agora, estamos finalizando mais um ano e com imensa satisfação e alegria que queremos deixar o nosso MUITO OBRIGADO por vocês existirem e poderem partilhar e compartilhar dessa jornada prazerosa que é acompanhar o processo de construção de saberes de nossos pequeninos.
Autora: Luciana.
Professoras: Adriana, Daniela, Eliana, Edriérica, Luciana e Wlaudia.Estagiarias: Aline, Carolina e Clemência.





Remédio ou Veneno?

Você já deve ter ouvido a frase: “De médico e louco todo mundo tem um pouco”. Pois è, muitas pessoas já morreram intoxicadas por remédios. O Brasil é um dos campeões em casos de intoxicação. Não tome remédio por conta própria e nunca indique nem aceite indicações de remédios feitos por amigos ou parentes. Seja responsável, afinal, saúde é coisa séria.
Só tome remédio de acordo com a receita médica, obedecendo rigorosamente às doses e aos horários indicados, nunca use a mesma receita duas vezes.
Remédios podem ter efeitos indesejáveis, como enjôos, coceiras e dores de cabeça. Nesses casos, informe o médico imediatamente. Tomar antibiótico por conta própria é muito perigoso, porque eles podem causar resistência das bactérias, anulando o efeito do remédio. Cuidado com os chamados “produtos naturais”, plantas medicinais e produtos homeopáticos, sem orientação adequada podem ser perigosos à saúde. Todo remédio tem um prazo de validade, observe na embalagem, a validade do remédio antes de comprá-lo.
E lembre-se: a diferença entre o remédio e o veneno, está na dose.
Agente de saúde: Denildes.





As descobertas do Projeto “Meu Corpo e Minha Casa”.

Este ano começou carregado de aventuras e descobertas, o projeto “Meu Corpo e Minha Casa” realizado pela turma do Maternal 02, teve um envolvimento muito grande das famílias. Na roda da conversa as crianças foram construindo e identificando as diferenças: do corpo, dos nomes, das famílias, dos costumes, da casa e a sua organização. Tudo isto de uma forma gostosa e prazerosa, utilizando a arte, a linguagem oral e escrita, a expressão corporal e as diversas linguagens presentes na Infância, construindo saberes e novos conhecimentos. O corpo foi explorado pelas crianças de muitas formas, através do espelho, do tato em que meninos e meninas foram se tocando, massageando e sentido o seu corpo e do seu amiguinho/a, trabalhando assim o respeito, valores, solidariedade, companheirismo, amizade. Além do toque, as crianças foram experimentando diversas sensações e movimentos. A dança foi e é um instrumento completo de sensações e de descobertas, pois cada um é um, com as suas diferenças e identidade. Uma das atividades prazerosas neste movimento todo, foi o trabalho realizado pelas crianças e os seus familiares na confecção do painel do corpo de cada criança, em que foram desenhando e colocando objetos pessoais no seu corpinho. A exposição realizada permitiu novos olhares e outros questionamentos foram sendo elaborados pelas crianças, foi maravilhoso e prazeroso este projeto.
Professora: Adriana Valeria.





A arte como um instrumento de inclusão: experiência do ateliê.

O trabalho que foi sendo desenvolvido durante o ano de 2008, em nossa escola com a inclusão das crianças surdas, teve como desafio a criação de um novo espaço, um ambiente diferente da nossa sala, que fosse criativo e criador, prazeroso e alegre, o Ateliê. Este novo espaço e os materiais diversos que foi sendo disponibilizando para as crianças proporcionam o convívio de todas em um mesmo espaço. Em contato com as outras turmas de várias idades percebemos a importância da arte e sua linguagem e como é possível incluir através dela, onde nesse momento não existem diferenças entre negros, brancos, mulatos, surdos ou ouvintes, as diferentes crenças, mas apenas crianças produzindo artes, “artistas”.
Foram trabalhados vários temas, como Dia do índio, onde confeccionamos um grande jacaré, também com a reciclagem, onde tivemos a oportunidade de manipular vários materiais saindo do papel e indo para o tridimensional.
A oficina com papel machê foi um grande desafio, nossos “artistas” conseguiram desenvolver, criar suas obras de uma forma graciosa e de acordo com a imaginação de cada um!
A arte é um campo rico em experimentações, por isso propõe olhares diferenciados sobre a realidade, sendo um indispensável instrumento de transformação do indivíduo. Fazer arte para e com a criança é estar em contato com sua essência, ao mesmo tempo em que através dela, afirma-se o seu papel no contexto social e cultural de seu tempo.
Quando a arte da qual falamos é a produzida por pessoas especiais, essa afirmação ganha tintas ainda mais fortes. Entra-se numa perspectiva do fazer arte como um elemento de construção da cidadania, tendo a arte como linguagem de integração, superação de barreiras e de aproximação de diversos grupos culturais para alcançar uma sociedade inclusiva.
Professora Bilíngüe: Thais.
Estagiária: Beatriz.







E o pé de feijão...

As crianças em diversos momentos na escola estão produzindo e construindo culturas infantis. A nossa turminha do Maternal 01, vivenciou durante o ano de 2008 muito desses momentos. Iremos descrever uma atividade que foi muito prazerosa para as crianças e por nós professoras.
Durante o projeto “primavera”, as crianças ficaram encantadas com a natureza que circula o nosso cotidiano. Contamos para elas a história do “João e o Pé de feijão”, despertando nelas uma grande curiosidade e interesse em saber mais, os diálogos e as hipóteses levantadas pelas crianças foram surpreendentes, para nós adultos:
- Nossa “tia”, que pé de feijão grandão!
- Será que podemos plantar feijão para chegar até o céu?
- Vai ser o nosso pé de feijão e não do João, não é tia?
Muitas questões foram levantadas e fomos juntos construindo está teia de conhecimento. Fizemos primeiramente o plantio do feijão em copos individuais com algodão umedecido, que eram diariamente cuidados pelas crianças.
Ao longo do processo de germinação dos feijões, foi construído, confeccionado o livro “A Sementinha”, com pinturas e colagens de folhagens, está atividade durou algumas semanas, utilizando diversos materiais. O tempo para a produção foi sendo pontuado pelas crianças.
Para finalizar, quando os feijões cresceram, fomos plantar no canteiro da escola. E o pé de feijão que não é do João, está crescendo...
Professoras: Heleslin e Graça.
Estágiárias: Priscila





Um lugar chamado: Larissa RossetTi TraVaGlini.
A Creche São Miguel em 2008 ganhou uma nova denominação: “Larissa Rossetti Travaglini”. Em homenagem a uma das crianças que passou por esta instituição e deixou sua marca, sua alegria e nos inspira no dia-a-dia:
- “Sou feliz todos os dias!” - Era o que Larissa sempre dizia.
A relação construída entre a Escola e a família é fundamental no processo educativo. Porém, na nossa sociedade, nem sempre essa relação se complementa. Pelo contrário é comum as escolas se queixarem da ausência da família ou vice-versa. Essa relação em nossa unidade é muito diferente, pois as famílias e escola trabalham conjuntamente numa parceria eficaz, compartilhando a responsabilidade sobre a Educação Escolar e as necessidades básicas da unidade.
A nossa escola conta com um conselho que realiza um trabalho paralelamente com a direção e tem suma importância em várias decisões do cotidiano escolar. Tem função de organizar e fiscalizar eventos realizados na escola, controlar e participar das decisões. Participa, também das discussões sobre o papel da escola na sociedade e como as crianças são educadas, propondo alternativas para os problemas, suscitando e discutindo temas que ampliam a compreensão da participação da comunidade na formação de uma escola democrática. A educação de nossas crianças depende muito da integração família, escola.
Ainda este ano a diretora Celeste que veio construindo junto com a comunidade escolar esta história, se aposentou, sendo substituída pelo atual diretor Peterson. Gostaríamos então, de desejar muitas alegrias nesta nova caminhada Celeste.
Desejamos a todas as famílias, as crianças, as professoras, aos funcionários da escola, aos colaboradores e a toda população de Piracicaba, boas festas e um feliz 2009!
Autor/as: Eliana e Solange, representantes do Conselho de Escola e diretor Peterson.